Poesias do Miguel:
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Rastro de Estrelas
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Café da Tarde (inspirado no café da tarde de cada dia)
E o som das palavras
Reverberando por todo canto
Sem pressa
Sem preço
Simplesmente cultivam o hábito da conversa
Desde amenidades até as profundezas
Do barulho do vizinho até os rumos da política
Não há segredos nem truques
Entre um gole e outro de café
Um silêncio para renovar o ambiente
E quando um novo assunto está pra começar
Alguém volta a realidade: por hoje dá.
Mas é irresistível, a conversa continua
Quando vão lavar as xícaras.
Miguel Rodrigues, 04 de novembro de 2013.
Rastro de Estrelas
Pegadas apagadas
Na areia da ampulheta (ele)
Páginas rasgadas
Jogadas numa gaveta.
Na areia da ampulheta (ele)
Páginas rasgadas
Jogadas numa gaveta.
Estrelas apagadas
Num universo de palavras (ela)
Vozes esquecidas
De pessoas frustradas.
Num universo de palavras (ela)
Vozes esquecidas
De pessoas frustradas.
Sigo rastro de estrelas
Sob a luz de letras (ele)
Não encontro! Não encontro!
Cadê aqueles que sussurravam gritos?
Sob a luz de letras (ele)
Não encontro! Não encontro!
Cadê aqueles que sussurravam gritos?
As pegadas sumiram
A luz em trevas se tornou (ela)
A voz calou-se
E a procura cessou.
A luz em trevas se tornou (ela)
A voz calou-se
E a procura cessou.
E o tempo escorre
Entre nossos dedos (ele)
Cada grão cada momento
Vozes vão na corrente do pensamento.
04/08/11 - Carol e Miguel Rodrigues
Entre nossos dedos (ele)
Cada grão cada momento
Vozes vão na corrente do pensamento.
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